Wir veröffentlichen hier eine portugiesische Übersetzung des uns zugeschickten Dokumentes.

Esta é uma tradução não oficial de um documento que nos foi enviado. A correção está pendente. Devido ao papel que o Comitê Bandeira Vermelha tem para a reconstituição do Partido Comunista na RFA (República Federal da Alemanha), publicamos esse texto. No texto há alguns posicionamentos fortes, pensamos que vale debater sobre, mas isso pode infringir a lei, o que não queremos de forma alguma.


Proletários de todos os países, uni-vos!

 

Nossa consigna é: Proletários de todos os países, uni-vos! Nosso grito de guerra diz: Rebelar-se é justo! Morte ao Revisionismo!

Ao Movimento Comunista Internacional, a todos os revolucionários proletários na RFA, a todos os revolucionários, todas as feministas proletárias, a todos os imperialistas.

Caros companheiros, os marxistas-leninistas-maoistas na RFA os saúdam. Saudamos suas lutas heroicas, sua rebelião implacável contra o imperialismo, a reação e o revisionismo. Assistimos com alegria este primeiro de maio, que foi uma expressão da vontade de unidade, a vontade de progredir, a vontade pela mudança mais  radical de todas as condições que perseveram. As ações por todo o mundo mostram que a luta dos comunistas pela unidade ganha mais e mais força. Sobre a base do Maoismo, a luta contra o imperialismo, a reação, revisionismo e oportunismo em todas as suas formas, para servir à revolução proletária mundial.


Nos países imperialistas, a luta das massas da juventude proletária francesa em Paris e outras partes do país merecem menção especial. É uma grande inspiração para nós. Queremos expressar nossa grande alegria e orgulho em ser parte da grande e sem igual campanha pelo 200o aniversário do nascimento de Karl Marx. tentamos e conseguimos desenvolver essa campanha na RFA. Nesta campanha, os maoistas realizaram uma ação uniforme conjuntamente, com um plano comum e objetivo comum. Não em uma base geral com algumas linhas politicas guias, mas na base de uma elevada unidade ideológica, política e organizacional. Isso não era visto nessa terra a muito tempo.

Companheiros trouxeram a campanha pelo aniversário de 200 anos do nascimento de Karl Marx para Jena, no Leste. Fizeram isso com um sorriso, com a consciência da vitória, com otimismo. Nos falaram de áreas que não se devia ir, controlada por fascistas no Leste. Nos falaram sobre o dano que o revisionismo causou e por causa disso não se podia fazer política revolucionária lá. Lá jovens proletários revolucionários trouxeram a campanha dos 200 anos de Karl Marx nas ruas com um sorriso em seus rostos e com orgulho.

Um contingente massivo de revolucionários foi às ruas em Bremen o estado federal mais pobre da RFA. Desafiaram e expuseram os (pelegos) dos sindicatos, os amarelos, os social fascistas. Eles declararam na cara dos representantes da GdP (sindicato da polícia) durante seu discurso: “policiais alemães ‘assassinos e fascistas!’ Isso como parte da campanha pelos 20 anos.

Em Hamburgo os companheiros mostraram o que significa estar com os oprimidos mais uma vez. Os internacionalistas prevaleceram fisicamente contra a juventude de Olaf Sholz, esses aspirantes a sindicalistas (pelegos). Eles se mantiveram unidos apesar de qualquer tentativa pelos revisionistas e oportunistas de cindir a unidade dos antiimperialistas. O que também deve ser mencionado é o Estado policial que se estabeleceu nas áreas da classe operária em Hamburgo. No exato momento em que os oportunistas conduziram junto com membros do senado o então chamado “primeiro de maio revolucionário”, que foi o mais “pacífico” em anos, jovens proletários foram importunados e ameaçados de serem processados pela única razão de que teriam supostamente sido parte de um ato ilegal e usado máscaras. Seu “crime”de acordo com a polícia alemã foi fazer atividades nos bairros da classe operária em Hamburgo no primeiro de maio.


Houveram ações em outras cidades da RFA também. Principalmente no Leste e no Sul. A chamada para a campanha de Karl Marx foi divulgada e novos contatos foram feitos.

Essas são coisas boas que nos deixa gratos. Essas coisas mostram que apesar da caçada às bruxas, apesar da espada de Democles que se pendura sobre muitos camaradas por causa dos 1400 processos submetidos e os 3300 processos em aberto desde as Jornadas de Julho do ano passado, algo novo está crescendo neste solo. Por outro lado é algo muito velho. De alguma forma eles voltaram. Os comunistas. Estão de volta outra vez. Isso nos leva a um tópico importante.

a ideologia do proletariado nasceu aqui. E aqui foi negada pela primeira vez. Marxismo é uma ‘invenção alemã’, mas o revisionismo também o é. Bernstein. Kautsky. Alemães. Somente alemães foram capazes de criar um Ebert ou Noske. O que está claro desde o início: na Alemanha a contradição tem de ser agudizada. Não há meio termo na Alemanha, que Marx chamou de pequena Alemanha prussiana, que foi fundada no genocídio do povo eslavo pela Ordem Teutônica. Não há ‘paz social’. Na Alemanha há duas opções. Subjugação ou luta de vida ou morte. Nós, que continuamos o trabalho de Karl Marx nessa terra não iremos nos subjugar. Ainda que tenhamos sempre insistido que o partido do proletariado deve ser uma maquina de guerra. Deve ser uma máquina de selvagem guerra de classes. Comunistas neste país devem seguir desta forma desde o início. Não é um caminho fácil. Não é um caminho que se mantém neste sistema, como é apreciado por alguns, aqueles que querem viver nesse sistema em decomposição, moribundo e parasítico. Não há nada para estes, que querem viver como sempre. Aqueles que querem que seja confortável.

De acordo com isso deve-se desenvolver resistência contra esta atitude na forma daqueles, que querem abusar da luta dos povos do mundo, a luta da classe operária para seus próprios interesses mesquinhos e lúmpen derivados de razões ‘pessoais’, que significa razões egoístas, individualistas. É daí que o liquidacionismo de direita se origina.

Nosso caminho é um. O caminho de Ayacucho. O caminho dos companheiros, que deixaram tudo para ir aos pequenos vilarejos, onde ninguém sabia seus nomes, e deixaram tudo para trás, para se ligar às mais amplas e profundas massas. Este é nosso caminho. Não o caminho daqueles que buscam fama, brilho e holofotes. Os maoistas andam na sombra. E os liquidacionistas buscam os holofotes. Isso nos leva à Berlim.

Berlim é uma cidade muito especial na RFA. É a cidade mais ‘cosmopolita’ na RFA, talvez na Europa, talvez mesmo no mundo. Ela tem algumas características especificas. Uma delas é que é basicamente uma cidade prussiana. É o simbolo da subjugação do resto da Alemanha. Mas também é tanto uma cidade de um país imperialista e uma ex-semicolônia do social-imperialismo. E um comentário especial precisa ser feito: a influência extrema do imperialismo ianque e o mito de Berlim Oriental como ‘símbolo de resistência’ contra os ‘russos’. Isso teve a consequência que muitas características do imperialismo ianque são extremamente perceptíveis em Berlim. Especialmente na questão das gangues. Apenas com isso em mente se pode entender o que está acontecendo em Berlim. Especialmente o ataque nefasto dos liquidacionistas de direita contra o proletariado internacional nas ruas de Berlim. Outros companheiros descreveram os bastidores dos liquidacionistas de direita em detalhe. Incentivamos os companheiros a ler o artigo do Klassenstandpunkt novamente. Enfatizamos um ponto muito importante: a critica principal dos companheiros do Klassenstandpunkt contra os liquidacionistas de direita é de que eles nunca foram capazes de formular uma crítica contra a linha ideológica ou política da vanguarda em formação na RFA. Enquanto algumas dessas pessoas foram organizadas nas estruturas dos revolucionários, fizeram errôneas autocríticas, fizeram intrigas e fugiram da luta ideológica e política. Então eles violaram cada princípio do Centralismo Democrático com intrigas e fracionismo e cindiram a organização em Berlim. Eles criaram confusão sobre os princípios sem travar luta aberta no movimento na RFA e a nível internacional. Apesar de terem cancelado toda a sua propaganda política por meses, eles não puderam dar qualquer resposta à crítica. Eles mostraram que a única coisa de que eram capazes era cochichar e fazer comentários nefastos em grupos de Facebook, chats e espaços de comentários. Facebook é o melhor site para produzir provas contra si. Nos últimos meses eles estiveram informando abertamente o Estado sobre os revolucionários. Estes que clamam ser ‘aqueles de Berlim’. Engraçado. Nós sempre estivemos ali. E sim, eles têm sido mais que nós. Mas eles nunca foram ousados o bastante para se engajar com as amplas e profundas massas. Nunca foram ousados o suficiente para ir a Marzahn. Ainda que lá ‘todos são fascistas’. Fomos lá. No fim das contas os fascistas eram quinze. E as massas estavam conosco. Berlim é deles? Não há uma estrutura politica (e eles não são uma estrutura mas uma gangue) sequer tão odiada quanto a auto proclamada Jungendwiderstand em toda a esquerda radical em Berlim. Não porque fizeram luta politica. Por acaso essas pessoas alguma vez foram a um evento político e iniciaram um debate político? Nenhum grupo na então chamada esquerda radical em Berlim alguma vez viu esta gangue fazer um debate politico em uma reunião pública. O que fazem no lugar disso? Se comportaram como o pior e mais sujo lumpesinato, rosnando serem maoistas e se comportando como porcos patriarcais. Eles tentaram mobilizar parte das massas árabes em Neukölln por uma suposta luta contra os ‘anti-alemães’ (sionistas). Eles fizeram isso da única forma que os oportunistas conhecem: ao invés de trazer o socialismo para as massas, eles foram a reboque delas. O núcleo da negação da politica comunista. Nossos companheiros tem perseverado nesta dura situação e pensamos que nosso companheiros merecem escutar isso: saudamos nosso companheiros em Berlim. Uma vez que as condições em Berlim estiveram duras. Mas os companheiros persistiram. E nós estamos muito orgulhosos de nossos companheiros. Os companheiros mantiveram a bandeira vermelha apesar das sabotagens, dificuldades e cisões em Berlim. Eles conduziram a campanha em apoio à Guerra Popular na Índia. Eles são aqueles que conduziram a campanha pelos 200 anos de Karl Marx em Berlim. E desta forma eles foram ao primeiro de maio. Fizeram algo especial. Entenderam como vencer contra a ofensiva geral contra-revolucionária. Eles venceram contra a campanha dos liquidacionistas de direita ao insistir no marxismo. Baseado em um entendimento correto do que significa a frente nesse momento concreto da reconstituição do partido comunista da Alemanha. Eles organizaram um bloco internacional no ato da DGB com os anti-imperialistas turcos. Eles venderam o novo órgão dos revolucionários na Alemanha, o Rote Post,  em uma quantidade não experimentada até então no primeiro de maio. Eles alcançaram uma frente, que obviamente não era sob a direção hegemônica do proletariado. Mas oferecia um amplo espaço político. É claro uma frente com duros limites nestas circunstâncias. Mas é uma frente que mostra que os maoísas fazem política, que significa luta de classes. E toda força política que almeja se engajar com os maoistas devem fazê-lo nesse nível. Isto é um feito. É um sucesso. É uma vitória. É o que levou ao ataque nefasto em Berlim neste primeiro de maio.

Tivemos muitas lutas e confrontos com diferentes grupos e estruturas em nossa breve história. Passamos por denúncias, traição e toda sorte de provocações. Todas essas ‘estruturas’ que foram dominadas por hooligans e traficantes de drogas nunca atacaram abertamente um único companheiro ou amigo sequer. Mesmo esses lúmpens têm o entendimento político do que significa se engajar com os maoistas na RFA. O monte de dejetos contra revolucionário que se chama Jungendwiderstand cruzou todos os limites nesse primeiro de maio. Nosso camaradas participaram no ato das 18h em Berlim com a frente mencionada no bloco internacional. Existem forças muito diferentes ativas nesse ato que mobiliza sempre em torno de 10.000 pessoas. Não é um ato dirigido por comunistas. Essas pessoas, que organizam esse ato não são pessoas que esperamos seriamente ser um desafio para esse Estado, para pôr de forma bem diplomática. Mas é um ato em que as massas querem lutar; Onde os revolucionários querem lutar; Onde os comunistas devem ser a voz clara do proletariado nessa cacofonia, este caos. E isso é o que os companheiros fizeram. Eles alcançaram a participação espontânea das massas. O entusiasmo das massas sobre a faixa dos 200 anos de Karl Marx significou que nosso companheiros não precisaram carregá-la, mas entregaram nas mãos das massas. E um companheiro das massas fez um comentário muito expressivo. Quando os companheiros perguntaram: não está cansado, não quer entregar a faixa companheiro? Ele respondeu: Não entregarei essa faixa por toda vida. Esse é o trabalho dos maoistas em Berlim. Isso provocou os liquidacionistas de direita a um ódio mortal. Essas crias de rato caminharam por trás das fileiras da policia. As fileiras que separavam o ato dos pedestres. As fileiras da policia. É claro que eles não foram impedidos pelo Estado reacionário. Eles miraram especificamente as massas do Coletivo Internacional Berlim. Esses malditos ameaçaram companheiros sob a direção operacional do servo de seu líder. Eles disseram aos companheiros para não fazerem atividades em Neukölln, pois seria, em seu fraseado neandertal “nossa área”. Então, antes que as massas pudessem mobilizar sua resposta, os ratos recuaram protegidos pela policia Alemã. Como se poderia esperar, a policia Alemã não fez nada contra essa gente. Em consequência: Essas crias de rato que sempre fugiram da luta ideológica e política aberta, que nunca escreveram nenhum documento de crítica contra a vanguarda do proletariado em formação na RFA, começaram a atacar companheiros fisicamente ao mobilizar capangas lúmpens. Eles fizeram o que ninguém antes fez. Eles nos devem sangue. Essa dívida não é somente conosco, mas com o Movimento Comunista Internacional. A todos aqueles que lutam pela unidade do Movimento Comunista Internacional na base do Marxismo-Leninismo-Maoismo, principalmente o Maoísmo, que luta conra o imperialismo e a reação, revisionismo e oportunismo de todas as formas para servir a Revolução Proletária Mundial. É um ataque cotra todos os revolucionários e revolucionaristas na RFA, a quem, apesar de todas as diferenças, almejam apontar a lança contra o imperialismo alemão. É um ataque contra todo anti-imperialista sério e consequente, que não estão envoltos no sonho com “povo alemão” ou com sonhos chauvinistas de “Tirol do sul alemã”. É um ataque a toda companheira, que luta contra esse sistema patriarcal; um ataque a cada companheiro que luta contra os fascistas e não acredita na Unidade do Sangue Alemão como esse lixo strassiano. É um ataque contra todos que se posicionam com os oprimidos e que não permitirão que alguns arqui-alemãos digam o que é melhor para eles. E acima de tudo, foi um ataque militar. Foi um ato de guerra. Não foi uma “disputa de rua”. Não foi uma briga de bar. Foi um ataque direcionado em um ato, onde os maoistas na RFA trouxeram a campanha pelos 200 anos de Karl Marx para as ruas. Um ataque militar, que ocorreu com a permissão e proteção da polícia alemã. Foi um crime que jamais será esquecido. Por quê esse ataque aconteceu? Por quê esses karatê kids bombados avançaram contra uma manifestação?Isso deve ser considerado um confronto politico? Deve ser considerado uma prova de que eles são os mais avançados na luta pela Reconstituição do Partido Comunista? É óbvio que não. Isso é uma prova de sua total bancarrota, uma prova de sua impotência. É a melhor, mais completa e mais expressiva confirmação da justeza de nosso trabalho. Prova que nossos companheiros em Berlim fazem o melhor trabalho sob as mais difíceis circunstancias. Deixem que esses caras venham para Hamburgo. Deixem que eles venham para Bremen. Deixem alguns virem para Hanôver. Ou alguns outros lugares. Não precisamos nem falar de Rondônia. Deixem eles virem. Eles nos atacam onde nos consideram fracos. Por quê? Para que ataquemos de volta com toda força. Essa é uma condição política que é importante aqui. Eles sabem como trabalhamos. Sejamos claros. Se alguém tem um problema com nosso trabalho em julho passado, seja qual for. Fizemos o que fizemos. Mas essas crias de rato foram turistas. Desde que fizemos trabalho de verdade e não turismo algumas pessoas possuem contas abertas conosco. Tudo bem. Isso é entre essas pessoas e nós. Podemos lidar com isso. Mas esses neandertais acreditam que somos estúpidos o suficiente para entrarmos nessa armadilha policial? Podem esquecer. Oposto a esse bando de acidentes da evolução nosso companheiros fazem uma promessa: não importa o que, não estamos interessados nas consequências para nossos corpos. Não porque temos fé na eternidade do espírito. Mas simplesmente porque entendemos que nosso “ser” não é o centro do mundo. Nosso objetivo é um pouco mais simples. Talvez ate um pouco vulgar no sentido original da palavra. Queremos servir ao povo.

A próxima questão: Por quê esse bando fazer esse ataque agora? Eles o fazem para esconder seu gritante fracasso. Ninguém fala sobre o fato de que sua então chamada manifestação das 13h foi um gritante fracasso. Desde que começaram esse teatro eles são cada vez menos numerosos. Ficaram cada vez mais isolados. Os únicos que se uniram a eles são lúmpens e reacionários, não importa as bandeiras que carregam. É claro que eles odeiam nossos companheiros por isso. Declaramos orgulhosamente: Sim, é nossa culpa. Sim, aplastamos sua mobilização. Sim, argumentamos contra vocês. Sim, denunciamos suas posições políticas. Sim, vendemos o Rote Post em Neukölln. E bem pra caramba acima de tudo. E sim, vendemos o  Klassenstandpunkt em cada “local de esquerda”. E ainda assim, as pessoas gostam de vocês um pouco menos. Sim, somos responsáveis por sua derrota. Aplastramos seus planos em outras ocasiões também. Mas isso é algo mais. Como fizemos isso? Fizemos isso sendo os mais descolados? Se uma coisa é característica aos nossos companheiros, é que vocês não os reconhecem. Não somos bons nessa coisa de karatê. As vezes nossas vozes não são escutadas por algumas pessoas. Mas somos algo diferente. Algo mais sólido. Se chama aço. O aço de Gonzalo.

Qual a consequência disso? Vamos resumir dessa forma: Sob as condições da mais aguda caçada às bruxas anti-comunista, que ameaça centenas de revolucionários na RFA com processos judiciais, a vanguarda proletária em formação progride ombro a ombro com os comunistas por todo o mundo.

Contra isso, há os liquidacionistas de direita, que se opõem a querer um partido militarizado, eles barganham com as lutas dos povos do mundo e, agora, estão degenerados à pior, mais degenerada mentalidade de gangue como só poderia existir em Berlim.

A publicação do Rote Post, um periódico que dá uma voz e um ouvido as massas mais amplas e profundas, deixou esse bando desesperado. Demonstra o poder, a força, a invencibilidade da aplicação do Maoismo. Quando o maoismo se atreve a não se limitar a declarações gerais, mas agarra os problemas reais das massas na forma e estilo, que permite a mobilização, organização e politização – e armamento, em perspectiva – das massas, então o revisionismo tem uma agonia mortal. Um resultado importante da distribuição do Rote Post foi o ataque de três lúmpens a dois companheiros, que vendiam o Rote Post na Sonnenallee (rua em Neukölln)

Envoltos em correntes de ouro e outros símbolos da cultura lúmpen, eles queriam proibir os companheiros de vender o Rote Post em Neukölln. Ambos companheiros, que não tomam esteroides anabolizantes, resistiram com posição de classe e determinação. Os lúmpens clamaram que nossos companheiros não venderiam nada de seu “lixo” então foram para o bar de Shisha (narguilê) mais próximo. Na frente deles, os companheiros venderam 5 Rote Post em 15 minutos. Essa gangue do karatê acredita que podem ameaçar nosso queridos e amados companheiros, enquanto trazem a voz de nossa classe para os bairros. É assim como o MRTA, o que nos leva ao próximo ponto.

O MRTA aprendeu o que significa lidar com os maoistas. Eles deveriam saber uma coisa: Marx, Lenin, Presidente Mao e ninguém tanto quanto Presidente Gonzalo nos ensinou sobre violência revolucionária. Quem quer que acredite que a vanguarda proletária em formação ficaria amedrontada por fisiculturistas praticantes de boxe tailandês está errando um pouco nos cálculos. Nosso inimigo principal nesse momento no aspecto politico e orgânico é o imperialismo alemão. E o imperialismo alemão possui coisas como os Leopard II (tanque alemão). Não importa quantos esteroides nossos lutadores de rua tomem, eles nunca alcançarão esse nível. Mas podemos lidar com isso. Essas pessoas pensam que a violência é ficar de frente um pro outro se empurrando. Eles não entenderam o significado de guerrilha. E nunca o fizeram, eles não serão os únicos a serem surpreendidos.

Esse bando criou alguma confusão no Movimento Comunista Internacional, especialmente entre as forças jovens que não tiveram tempo de adquirir a experiencia necessária ainda. Negócios como de costume. Não esperamos reconhecimento. Entendemos muito bem que palavras têm o peso de chumbo ou nenhum. Isso está bem. Mas um comunista deve não ter dúvidas entre Marxismo e revisionismo. Se alguém quer conhecer nossa prática: venha a nós! Estão todos convidados. Venha conosco a todos os bairros. Nos diga quais bairros vocês querem ir e iremos com vocês. Vocês verão, que nossos companheiros são um com as amplas e profundas massas. Não temos uma “área” que é “nossa”. Mas temos uma classe que é nossa. Mais precisamente, uma classe, que é nós.

Companheiros, escrevemos muito. Talvez demais. Mas às vezes é melhor escrever muito. As vezes é melhor erradicar todas as dúvidas. Esse é nosso objetivo.

Companheiros. Os maoistas na RFA têm sido atacados por uma gangue de lúmpens. Um crime sem comparação na nossa história. Essas pessoas nos devem sangue. Sempre lembraremos o que nossos compaheiros peruanos nos ensinaram: Dê tempo ao tempo. E antes que esqueçamos, há outro idioma dos nossos companheiros peruanos: nós já os medimos e pesamos. E, como sempre, as massas farão o resto.

Companheiros internacionais: Por favor tomem uma clara posição sobre esse assunto; não porque duvidamos de vocês. Sabemos com quem estão. Mas somente pela razão de que esse pequeno destacament de homens e mulheres, em seu podre Estado alemão, carrega sua e nossa bandeira. Para que então tenhamos a certeza de que não importa o que o Estado imperialista nos faça, o povo irá exercer a justiça.

Revolucionários na RFA: nosso “crime” é contra o Estado burguês. Faremos revolução nesse país. Iremos destruir o aparato militar-burocrático, chamado RFA. E entendemos que é a única forma de fazê-lo é com guerra revolucionária. É claro que entendemos que isso é um pouco ilegal. Mas esse é todo o propósito de ser um revolucionário, não é mesmo?

Antiimperialistas: anti-imperialismo não é botar um povo contra outro. Anti-imperialismo é lutar contra o imperialismo, o capitalismo burocrático e a reação; contra o semi-colonialismo e a semi-feudalidade. Isso é antiimperiaismo. Antiimperiaismo não é assumir posições chauvinistas e racistas de um povo contra outro. Antiimperialismo é lutar sempre contra qualquer chauvinismo.

Feministas proletárias: companheiras, a vocês, temos que dizer ainda mais. Vocês provavelmente conhecem esses porcos patriarcais melhor que qualquer um de nós. Ainda assim, companheiras: sua carne e sangue foram atacados nesse 1o de maio. Os socos que atingiram as companheiras foram socos contra toda mulher na RFA. Foi um soco do patriarcado, esses machos.

Antifascistas: aqueles de vocês, que nos conhecem, conhecem o que fazemos. Vocês conhecem nossa prática e conhecem quem somos. Essa gangue de nacionalistas alemães strassistas não têm nada de Maoismo. Expulsem-nos. Ou, como costumamos dizer: antifascismo é sempre na prática.

Finalmente, companheiros: o primeiro de maio de 2018 foi uma vitória contra os métodos artesanais. Uma confirmação de nosso caminho. Bom. Vamos seguir esse caminho. Porque deu tudo certo, nós agora também temos um problema, um ataque nefasto. Para evitar todos os problemas pedimos a nossos companheiros, nossos amigos, internacionalmente e na RFA, fazer uma clara declaração nesse assunto. Especialmente pedimos àqueles que costumavam chamar esses lúmpen reacionários “maoistas na RFA”. Nos mencionamos algo mais. Alguns de nossos amigos são bons nessa coisa de internet; Facebook, Instagram, Watsapp – maravilha! Mas também sabem outra coisa: quem quer que ande com essa gente nas ruas da RFA deve saber, não somos cirúrgicos o tempo todo.

Nossa classe é uma: o proletariado internacional!

Nossa ideologia é uma: Marxismo-Leninismo-Maoismo, principalmente Maoismo!

Nossa direção é uma: o Partido Comunista!

Nosso caminho é um: Guera Popular!

Morte ao revisionismo!

Nosso caminho é luminoso. Seu nome é Gonzalo!

Comitê Bandeira Vermelha - RFA